Hemorragia
É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos através de uma ruptura nas suas paredes. A hemorragia pode ser classificada em:
A hemorragia externa é facilmente reconhecida por ser visível. Geralmente o sangue se exterioriza por algum ferimento ou orifício natural do corpo (boca, nariz, ânus, vagina).
A hemorragia interna não se exterioriza, sendo difícil, muitas vezes, identificar o local da perda de sangue.
Sinais que levam a suspeitar de hemorragia interna:
1. Mecanismo de lesão – os traumas por contusão são as principais causas de hemorragia interna (acidentes de trânsito, quedas, chutes e explosões).
2. Sinais de fratura de pelve e ossos longos (braço, fêmur) – o extravasamento de sangue nos tecidos moles ao redor da fratura pode provocar hemorragias severas.
3. Rigidez de abdômen.
4. Área extensa de contusão (equimose) na superfície do corpo.
5. Ferida penetrante em crânio, tórax ou abdome.
CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA
O sangramento externo geralmente é de fácil controle. Os métodos utilizados são:
1 Pressão direta sobre o ferimento
Quase todos os casos de hemorragia externa podem ser controlados pela aplicação de pressão direta na ferida, o que permite a interrupção do fluxo de sangue e favorece a formação de coágulo. Preferencialmente, utilizar compressa estéril, pressionando firmemente por 10 a 30 minutos. Em seguida, fixar a compressa com bandagem. Em sangramento profuso, não perder tempo em localizar uma compressa – faça a pressão direta com um pano limpo ou toalha.
2 Elevação da área traumatizada
Quando se eleva uma extremidade de forma que ela fique acima do nível do coração, a gravidade ajuda a diminuir o fluxo de sangue. Aplicar este método simultaneamente ao da pressão direta.
Não o utilizar, porém, em caso de fraturas, luxações ou de objetos empalados na extremidade.
3 Pressão digital sobre o ponto de pulso
Usar a pressão sobre o pulso de artéria quando os dois métodos anteriores falharam ou não se tem acesso ao local do sangramento (esmagamento, extremidades presas em ferragens).
Essa pressão é aplicada com os dedos sobre os pontos de pulso de uma artéria contra uma superfície óssea. É necessário habilidade do agente e conhecimento dos pontos exatos de pressão das artérias.
Os principais pontos: artéria braquial – para sangramento de membros superiores; artéria femoral – para sangramento de membros inferiores; artéria temporal – para sangramento de couro cabeludo.
4 Aplicação de gelo
O uso de compressas frias ou bolsas de gelo nas contusões previne a equimose (mancha roxa). Evitar, no entanto, o uso prolongado, pois pode diminuir a circulação, causando lesões de tecidos.
CONTROLE DE HEMORRAGIA INTERNA
O tratamento da hemorragia interna só pode ser feito em ambiente hospitalar. As medidas de atendimento inicial consistem em:
As hemorragias (externas ou internas) graves, com grande perda de volume sanguíneo, podem levar à situação denominada choque hipovolêmico (choque por perda de sangue). Esta é uma situação grave, com perigo de morte.
A perda de grande quantidade de sangue prejudica o suprimento sanguíneo para alguns órgãos que, sem receberem oxigênio, terão sua função prejudicada. É a falência da circulação do sangue. Por essa razão, procurar controlar as hemorragias externas evidentes e encaminhar rapidamente ao hospital as vítimas com suspeita de hemorragia interna.
Sinais que podem sugerir choque por hemorragia severa:
As medidas de atendimento inicial ao choque hipovolêmico são as mesmas da hemorragia interna.
É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos através de uma ruptura nas suas paredes. A hemorragia pode ser classificada em:
- Externa - visível porque extravasa para o meio ambiente;
- Interna - o sangue extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades naturais. Conforme o tipo de vaso sanguíneo lesado, considera-se a hemorragia mais ou menos grave:
- Hemorragia arterial – perda de sangue de uma artéria. O sangue é de coloração viva, vermelho claro e derramado em jato, conforme o batimento cardíaco. Geralmente é rápida e de difícil controle.
- Hemorragia venosa – perda de sangue por uma veia. Sangramento de coloração vermelho-escuro, em fluxo contínuo, sob baixa pressão. Considerada grave se a veia comprometida for de grosso calibre.
- Hemorragia capilar – sangramento por um leito capilar. Flui de diminutos vasos da ferida. De coloração avermelhada, menos vivo que o arterial, é facilmente controlado.
A hemorragia externa é facilmente reconhecida por ser visível. Geralmente o sangue se exterioriza por algum ferimento ou orifício natural do corpo (boca, nariz, ânus, vagina).
A hemorragia interna não se exterioriza, sendo difícil, muitas vezes, identificar o local da perda de sangue.
Sinais que levam a suspeitar de hemorragia interna:
1. Mecanismo de lesão – os traumas por contusão são as principais causas de hemorragia interna (acidentes de trânsito, quedas, chutes e explosões).
2. Sinais de fratura de pelve e ossos longos (braço, fêmur) – o extravasamento de sangue nos tecidos moles ao redor da fratura pode provocar hemorragias severas.
3. Rigidez de abdômen.
4. Área extensa de contusão (equimose) na superfície do corpo.
5. Ferida penetrante em crânio, tórax ou abdome.
CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA
O sangramento externo geralmente é de fácil controle. Os métodos utilizados são:
1 Pressão direta sobre o ferimento
Quase todos os casos de hemorragia externa podem ser controlados pela aplicação de pressão direta na ferida, o que permite a interrupção do fluxo de sangue e favorece a formação de coágulo. Preferencialmente, utilizar compressa estéril, pressionando firmemente por 10 a 30 minutos. Em seguida, fixar a compressa com bandagem. Em sangramento profuso, não perder tempo em localizar uma compressa – faça a pressão direta com um pano limpo ou toalha.
2 Elevação da área traumatizada
Quando se eleva uma extremidade de forma que ela fique acima do nível do coração, a gravidade ajuda a diminuir o fluxo de sangue. Aplicar este método simultaneamente ao da pressão direta.
Não o utilizar, porém, em caso de fraturas, luxações ou de objetos empalados na extremidade.
3 Pressão digital sobre o ponto de pulso
Usar a pressão sobre o pulso de artéria quando os dois métodos anteriores falharam ou não se tem acesso ao local do sangramento (esmagamento, extremidades presas em ferragens).
Essa pressão é aplicada com os dedos sobre os pontos de pulso de uma artéria contra uma superfície óssea. É necessário habilidade do agente e conhecimento dos pontos exatos de pressão das artérias.
Os principais pontos: artéria braquial – para sangramento de membros superiores; artéria femoral – para sangramento de membros inferiores; artéria temporal – para sangramento de couro cabeludo.
4 Aplicação de gelo
O uso de compressas frias ou bolsas de gelo nas contusões previne a equimose (mancha roxa). Evitar, no entanto, o uso prolongado, pois pode diminuir a circulação, causando lesões de tecidos.
CONTROLE DE HEMORRAGIA INTERNA
O tratamento da hemorragia interna só pode ser feito em ambiente hospitalar. As medidas de atendimento inicial consistem em:
- Abordar adequadamente a vítima, prestando atenção ao A-B-C-D;
- Aquecer a vítima com cobertores;
- Não lhe dar nada para comer ou beber;
- Imediatamente acionar o Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar, se existente, ou conduzir a vítima a um hospital.
As hemorragias (externas ou internas) graves, com grande perda de volume sanguíneo, podem levar à situação denominada choque hipovolêmico (choque por perda de sangue). Esta é uma situação grave, com perigo de morte.
A perda de grande quantidade de sangue prejudica o suprimento sanguíneo para alguns órgãos que, sem receberem oxigênio, terão sua função prejudicada. É a falência da circulação do sangue. Por essa razão, procurar controlar as hemorragias externas evidentes e encaminhar rapidamente ao hospital as vítimas com suspeita de hemorragia interna.
Sinais que podem sugerir choque por hemorragia severa:
- O pulso se torna fraco e rápido.
- Pele fria e úmida (pegajosa).
- Pupilas dilatadas.
- Vítima ansiosa, inquieta e com sede.
- Náusea e vômitos.
- Respiração rápida e profunda.
- Perda de consciência e até parada cardiopulmonar.
As medidas de atendimento inicial ao choque hipovolêmico são as mesmas da hemorragia interna.