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Mostrando postagens de novembro, 2020

Coronavírus: estratégia do 'queijo suíço' para combater a covid-19

Assim como um queijo suíço, as medidas de proteção funcionam em camadas. Comparar a pandemia de coronavírus ao queijo suíço pode parecer estranho, mas para o virologista Ian M. Mackay, da Nova Zelândia, é a analogia perfeita para ajudar as pessoas a se protegerem contra ele. "Nenhuma medida isolada de prevenção que tentamos implementar para combater a covid funciona 100%", mas quando "começamos a juntar diferentes camadas (medidas) criamos uma barreira efetiva", diz o cientista à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC. Em seu infográfico, Mackay mostra como cada fatia de queijo suíço - ou seja, cada medida de combate - tem seus furos (imperfeições), e como combiná-los pode resultar em maior proteção contra o vírus. "Sabemos, por exemplo, que as máscaras são úteis, mas sozinhas não bastam", diz o cientista. "As vacinas serão uma ótima notícia, mas mesmo quando a primeira chegar ? em algum momento do próximo ano ? ela não resolverá a pan

Vacina da gripe pode potencializar imunidade contra o coronavírus

A vacina da gripe pode reforçar o sistema imunológico para combater e eliminar o novo coronavírus. É o que sugere um novo estudo, ainda preliminar, que pela primeira vez analisou os efeitos em nível molecular da vacina da gripe na presença do novo vírus SARS-CoV-2. O trabalho, feito na Holanda, também sugere que a vacina da gripe protege em até 39% contra o contágio pelo coronavírus. Até agora não estava claro se as vacinas contra a gripe e outras doenças podiam melhorar ou piorar o prognóstico dos infectados por covid-19, ou mesmo se seriam capazes de ajudar a evitar contágios. Nos últimos meses, vários estudos já vinham descrevendo efeitos positivos da vacinação da gripe. Na Itália, observou-se que idosos vacinados contra a gripe tinham menos mortalidade por covid-19 que os não vacinados, segundo um trabalho já revisado por especialistas independentes e publicados em uma revista científica. A mesma equipe encontrou dados similares nos EUA, embora neste caso se trate de um

Coronavírus: por que Dinamarca isolou áreas do país e abaterá 17 milhões de visons

Existem mais de mil fazendas de visons na Dinamarca Imagem: Reuters Autoridades da Dinamarca disseram que isolarão áreas do país por causa de uma mutação do coronavírus Sars-CoV-2 encontrada em visons que pode se espalhar para humanos.  Até 17 milhões de visons serão abatidos na Dinamarca por causa da nova cepa encontrada em fazendas de visons. O governo alertou que a eficácia de qualquer vacina futura pode ser afetada pela mutação. Bares, restaurantes, transporte público e todos os esportes internos públicos serão fechados em sete municípios da região de Jutland do Norte. As restrições entram em vigor a partir desta sexta-feira (06/11) e devem durar inicialmente até 3 de dezembro. A Dinamarca é o maior produtor mundial de pele de vison, e exporta principalmente para China e Hong-Kong.  A polícia disse que o abate começou no mês passado. Casos de coronavírus foram detectados em 270 fazendas de vison na região de Jutland, no norte da Dinamarca, onde foram encontrados pelo me

Acre recebe missão conjunta de reforço à saúde da população indígena

A 16ª missão do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Defesa, desta vez desembarca no Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Juruá Entre os dias 3 e 12 de novembro o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Defesa, realiza mais uma missão em prol da saúde da população indígena. A operação conjunta desta vez reforça a assistência aos povos indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Juruá, no Acre, com apoio aos profissionais de saúde que já atuam no DSEI. Os atendimentos começam pelas aldeias do Polo Base Feijó e, logo depois, a missão segue para os polos base de Tarauacá, Jordão, Marechal Taumaturgo e Mâncio Lima. Nesta 16ª missão interministerial, as equipes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e do Ministério da Defesa levam mais de três toneladas de medicamentos e insumos, como Equipamento de proteção individual (EPIs), álcool em gel 70% e teste para a Covid-19, além de máscaras, aventais, luvas e outros

Brasil ainda está longe de superar 1ª onda da covid-19 dizem analistas.

Circulação de pessoas em uma via de comércio popular em Osasco, na Grande São Paulo, durante a pandemia do coronavirus Imagem: ALOISIO MAURICIO Enquanto a Europa volta a se fechar para conter a segunda onda da covid-19, o Brasil continua estável na primeira, sem previsão de queda ou aumento significativo do número de casos a curto prazo. O caso do Brasil é único no mundo e intriga infectologistas, epidemiologistas e estatísticos. Segundo os especialistas, o País ainda está longe de debelar a primeira onda. A segunda onda só ocorre depois de um primeiro pico infeccioso agudo, seguido de uma queda considerável no número de casos e mortes, chegando praticamente a zero. Subitamente, há um aumento importante dos registros, superior a 50%. É o que está acontecendo em vários países da Europa, como França, Espanha e Alemanha, que voltaram a anunciar medidas de lockdown para conter a disseminação do vírus.  O padrão brasileiro é bem diferente. Houve um pico epidemiológico entre junh