Uma criança pernambucana vive em meio aos problemas de uma síndrome tão rara que ainda não batizada pela medicina. Quinze dias após o nascimento, a família de Alice Soares Viana, hoje com cinco anos, recebeu a notícia de que ela veio ao mundo com uma luxação congênita de quadril. O diagnóstico chegou em uma consulta com ortopedista para ver o pezinho torto, que já havia sido percebido pelos pais. Enquanto Alice foi crescendo, outros diagnósticos foram aparecendo, o que levou os familiares a procurarem um neurologista. Durante uma ressonância, ficou constatado que uma parte do cérebro da pequena havia morrido. Um exame genético, em seguida, acusou alteração nos cromossomos 3 e 13, que não se encaixa em qualquer síndrome conhecida pela literatura médica. "Foi uma gravidez deseja e planejada. Quando ela nasceu, nós procuramos um ortopedista por conta do pezinho torto. Com 15 dias de vida, na primeira consulta, ele diagnosticou a luxação congênita de quadril. De imediato,