25 de fevereiro de 2020. A Covid-19 já se espalhara pelo mundo. Mais de 80 mil casos haviam sido confirmados não só na Ásia, onde a pandemia começou, mas na Europa e nas Américas. Era então a vez do Brasil entrar para o mapa do caos. No Hospital Israelita de Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, um paciente de 62 anos, recém-chegado da Itália, dava entrada no pronto atendimento. Ele já apresentava os principais sintomas da doença, mas o diagnóstico positivo seria confirmado no dia seguinte. Foi então que a enfermeira Claudia Laselva, diretora de operações da unidade Morumbi do hospital, e equipe colocaram em prática tudo o que vinha sendo preparado há semanas para dar conta da pandemia. “Começamos a nos organizar em janeiro, pois já prevíamos que os primeiros casos chegariam em hospitais particulares. Precisávamos estar preparados”, diz ela, que comanda um time de 3 mil pessoas, sendo 1500 enfermeiras e enfermeiros. Graças à preparação, o hospital é, ainda hoje, uma ilha no caos d